O grande problema das entrevistas é a fragilidade em que se encontram os candidatos. Grandes profissionais, cansados de tomar "não" e cheios de contas para pagar, já não sabem mais o que fazer para conseguir um emprego. Isso os deixa inseguros e acabam caindo nas "pegadinhas" dos recrutadores, quando testam inteligência emocional entre outros softskills que exigem equilíbrio, segurança, postura e raciocínio rápido.
Uma cliente me contou que foi 1 das 2 finalistas em um processo seletivo e não sabia porque não foi a escolhida. Percebi que quando a recrutadora foi agressiva, se desestabilizou e recuou. "Se você estivesse na posição para a qual estava concorrendo e ela entrasse na sua sala jogando pedra em você, o que faria?". Ela me disse que devolveria a pedra, com profissionalismo. "Então por que não fez?" - Ela não sabe... Medo, insegurança, fragilidade.
Conversamos e tentei prepará-la para ir às entrevistas como se já tivesse assumido a função a que se candidata e reagisse como tal. Esse foi o teste... E ela não passou.
E aí, pergunta o salário somente no final da entrevista? Vai que passa e depois de tudo isso o salário é indecente???
Sugiro processos mais transparentes. Se querem saber com quem vai ficar meu filho, eu quero saber quanto vou ganhar.
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